Ciber cidadania, eu quero uma pra viver.
10:26
Disciplina: EDCA33- EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIAS
Discente: Rafael Pepe de Araújo Góes
Ciber Cidadania, direito a comunicação.
Ciber. cidadania, eu quero uma
pra viver.
O conceito de ciber.
cidadania é bastante amplo, interessante, até mesmo includente, fala-se em
multiculturalidade on-line, mimetismo das relações transportadas e transportáveis
do espaço da vida vivida fora do meio digital, para dentro do mesmo, contudo é
difícil falar em transculturalidade em um mundo hegemonicamente Cis cultural.
É inegável que ocorra de fato a interação de pessoas em
ambiente on-line, conexões, trocas fecundas e fortuitas, produção cultural, acadêmica,
descobertas, atualizações, o fortalecimento de princípios e atitudes democráticas
assim como a radicalização de grupos, agenciamento e cooptação de e por pessoas
para atuar em grupos criminosos.
A partir da segunda década do século XXI ampliou-se o
acesso as redes por meio da ampliação e aumento da potência da velocidade e potência
da internet e seu sinal mundo a fora, contudo é importante ressaltar que grande
parte da população mundial localizada em países ditos “sub desenvolvidos” e “em
desenvolvimento” embora acessem as redes o fazem por meio do usos de smart
phone e ou celulares datadas por vezes ultrapassados, por meio do uso de
pacotes de dados, de forma restrita e por tempo determinado.
Dessa forma tem-se uma
democratização do usos das redes, porém de forma restrita. Esse tipo de acesso cria
uma falsa percepção a seus interagentes no mundo digital e na ciber. cultura
visto que as interações acontecem tanto no ambiente conectado e em rede como no
Off-line.
A cultura da
inclusão excludente contribui para a marginalização de indivíduos permitindo a
esses o mínimo necessário para acessar e consumir em rede, contudo o acesso
amplo e democrático as informações lhes negado de acordo com o extrato social a
que pertence. Portanto pode-se dizer que de certa forma a cibercidadania é
reflexo das relações sociais, exclusões, violências e exclusões transportados do
mundo fora das redes para dentro dela e vice versa.
1 comentários
Importante essa percepção de que não podemos separar o mundo off do on. O hibridismo é a marca do contemporâneo. Por isso mesmo, talvez não faça mais sentido os prefixos e/ou adjetivos que acoplamos aos substantivos para caracterizar as discussões voltadas ao contexto tecnológico. Neste caso, falamos de cidadania, pois não existe uma cidadania nas redes e outra fora dela. Pensar a cidadania exige pensar a complexidade das relaxões e os movimentos ininterruptos entre o off e o on.
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