!A ALMA MEDIEVAL DE TALLINN!
11:57A ALMA MEDIEVAL DE TALLINN
Por Claudia Liechavicius
Abril. Entrada da primavera e ... neva! Pelas ruas branquinhas de Tallinn o frio ainda impera quando já deveria estar dando lugar a temperaturas mais amenas. A Estônia é dos três Países Bálticos (Lituânia, Letônia e Estônia) o que fica mais ao norte. Talvez isso explique o clima quase "polar".
Tallinn em plena primavera!
Essa posição geográfica quase polar e digamos que "estratégica" ocupada pela Estônia - onde Europa Oriental e Ocidental se encontram, tendo a poderosa Rússia como vizinha na fronteira leste, a Finlândia ao norte separada apenas por um braço de mar e a Letônia ao sul - sempre foi motivo de cobiça. Por isso, o país viveu muitas batalhas e teve uma trajetória tumultuada. Apenas recentemente, em 1991, teve sua independência da União Soviética e saiu com a alma dilacerada. Mas, ainda assim conseguiu manter uma forte identidade cultural, valorizando a herança medieval e colocando o pé direito na modernidade.
Mapa da Europa
E parece que a cidade está sabendo muito bem como tirar proveito de suas raízes para atrair o turismo. As pessoas se orgulham de seu passado medieval e a Cidade Velha é um belo retrato disso. Restaurantes com pratos medievais, lojas que vendem roupas dessa época, arquitetura característica da Idade Média, folclore que remonta a esse período...
PELA CIDADE VELHA
É incrível como apesar de tantas batalhas a cidade ainda esteja tão bem preservada. É preciso agradecer aos russos que por um lado fizeram com que o país ficasse isolado do mundo e estagnado em termos de desenvolvimento no período czarista. Mas, por outro lado, Tallinn conseguiu ficar intacta e ganhou em 1991 o título de Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Caminhar pela Cidade Velha é como voltar no tempo. O melhor de Tallinn se concentra ao redor da Praça da Prefeitura e de Toompea, a Cidade Alta. Facilmente se pode percorrer tudo a pé. Em dois dias, circulei umas três ou quatro vezes pelos principais pontos. Basta um mapa e a vontade de sair andando. É uma cidade bem fácil. Não tem como se perder em suas ruelas de pedra.
Então, vamos começar pela praça. Ela é cheia de vida. É o coração de Tallinn. Ligeiramente inclinada é cercada por prédios medievais, lojas, bares, restaurantes e uma farmácia que merece uma visita pelo seu interior. AFarmácia da Prefeitura é uma das mais antigas da Europa, ainda funciona regularmente e abriga um pequeno museu.
A calha com cabeça de dragão fica no prédio da Prefeitura. Muitas são as figuras estranhas que adornam os edifícios medievais de Tallinn. Nesse dia estava tão frio que a água estava congelada na boca do dragão e a neve insistia em cair.
E, mesmo que a temperatura esteja abaixo de zero, sente-se numa mesa da praça para tomar um café, chocolate ou vinho quente e acompanhar o vai-e-vem. Depois de muito caminhar é bom fazer uma pausa para reabastecer as energias.
Outra igreja interessante, especialmente quando envolta pela neve, é a Niguliste. Linda. Ela foi construída no século XIII. Dizem que na época da Reforma ela quase foi destruída. Mas, havia um responsável pelo seu cuidado que lacrou as portas com chumbo derretido e conseguiu evitar que ela fosse saqueada. Depois disso, foi novamente castigada por bombardeios na Segunda Guerra Mundial. Não consegui visita-la por dentro, pois estava fechada nos dois dias em que passei na cidade, uma pena.
Andando pelas ruas, com frequência se pode ver casas de dois ou três andares com uma espécie de guindaste fixado no andar superior. Essas roldanas serviam para que os mercadores medievais armazenassem seus estoques no sótão da casa. Embaixo era onde viviam com suas famílias.
Passagem de Santa Catarina. Na foto da esquerda dá para ver as lápides na parede, pois o corredor acompanhava a igreja de Santa Catarina. Só resta essa parede da antiga igreja.
O nome da irmandade é uma homenagem ao padroeiro africano São Maurício.
A rua de pedestres mais movimentada de Tallinn é a Viru. Ela inicia nas torres de pedra do Portão de Virue se estende por alguns quarteirões até quase chegar na praça. O Portão de Viru é um dos principais acessos para a Cidade Velha. As duas torres são ligeiramente inclinadas e formam uma das imagens mais conhecidas da cidade.
Agora vamos para a Cidade Alta, Toompea, onde tudo começou. O Monte Toompea fica a 50 metros acima do nível do mar e ao longo da história da Estônia passou por muitas mãos. No início, era um forte bem simplório de madeira. Os dinamarqueses fizeram um novo forte de pedras no local e uma muralha de 2,35 quilômetros de extensão com 46 torres de defesa. Por muito tempo a cidade murada foi considerada uma das mais resistentes do norte da Europa. Hoje, é ali que fica o Castelo Toompea com sua fachada rosa não muito chamativa e inclui uma torre chamada de Pikk Hermann com 50 metros de altura
Bem em frente ao castelo está a majestosa Catedral de Alexandre Nevsky. Ela foi construída por ordem do Czar Alexandre III que queria que a praça do castelo tivesse uma edificação em estilo neobizantino com grandes cúpulas e crucifixos dourados. E o resultado é belíssimo. Seu nome foi dado em homenagem ao duque russo Alexandre Nevsky que lutou pelo país. Mas, para muitos era considerada um símbolo da dominação russa e quase foi demolida. Ainda bem que isso nunca aconteceu.
Ainda na Cidade Alta Toompea tem outra igreja interessante. É a Catedral da Santa Maria Virgem. Ela é tida como a igreja mais antiga da Estônia. Foi construída em 1240, pelos dinamarqueses. O que me chamou atenção foram os 107 brasões de armas pendurados nas paredes em vez de imagens. Pena que era permitido fotografar (e eu respeitei).
E, estando na parte alta da cidade vale ir até o Mirante Patkuli para ter uma vista panorâmica da Cidade Velha ao porto.
Para subir e descer da Cidade Alta para a Baixa, ruelas, ladeiras e escadarias pelo caminho. Só esse trajeto, com olhos de ver, já vale a visita à cidade. Tallinn é linda!
DICA: o âmbar (resina fossilizada) é típico dos Países Bálticos. Esse é um bom presente para se comprar no país.
BONS LUGARES PARA COMER
Vendedoras de uma loja em trajes medievais.
UMA HISTÓRIA BEM CONTURBADA
Que bom para o país virar o jogo e tirar proveito de um passado que já foi tão sofrido. Tudo começou no início do século XI quando um grupo de pessoas se reuniu num pequeno vilarejo e construiu um forte de madeira para sua proteção. Tallinn entrou para o mapa da Europa em 1154. Mas, logo chegaram os dinamarqueses que se estabeleceram colocando uma fortaleza maior no alto do monte de Toompea, em 1219. O nome da cidade vem dessa época. Tallinn é um apelido para Taani Linnus que significa "fortaleza dinamarquesa", em estoniano. Então, em 1227 os Cavaleiros Teutônicos tomaram a cidade e colocaram outro castelo sobre a fortaleza para estabelecer uma nova ordem. Os estonianos, até então pagãos, tiveram que se converter ao cristianismo e suas terras passaram a pertencer aos cavaleiros e aos bispos, num sistema feudal. Nova batalha e os dinamarqueses voltaram a dominar a cidade até 1347 quando foi a vez dos alemães tomarem a frente. Nessa época o país prosperou bastante, Tallinn se tornou membro da Liga Hanseática e chegou a ser uma das maiores cidades da Europa. Mas, as confusões não pararam por aí. Em 1629, os suecos dominavam o pedaço até que chegaram os russos para tentar dominar o território e travaram nova batalha. Quem levou a melhor foi o imperador russo Pedro, o Grande. Então, veio a I Guerra Mundial (1914-1918) e a perspectiva da independência da Estônia já entrava em pauta, mas parecia um sonho distante. No entanto, em 1917, com o fim do império czarista russo a Estônia conseguiu sua almejada independência, que durou pouco tempo. Em 1940, houve nova ocupação soviética, seguida por uma invasão nazista. Quanta disputa por um país tão pequeno! Os estonianos sofreram um bocado. Em 1944, o Exército Vermelho avançou com força total e expulsou os alemães. Essa foi uma época muito dura para o país, com deportações, prisões coletivas e mortes. Alguns anos depois, com a morte de Stalin em 1953, o país pode respirar um pouquinho mais aliviado. Em 1960, a Estônia começou a ter contato com o mundo não-soviético e até uma linha de ferryboat de Tallinn para Helsinque passou a operar. Com o colapso da União Soviética, em 1991, o país conseguiu novamente a independência e não demorou a recuperar sua economia. Em 2000, já vivia um grande crescimento e a maré da prosperidade acenava. Em 2010, teve autorização para entrar na Zona do Euro e aí está o país tentando entrar com tudo na modernidade e investindo no turismo.
As muralhas de defesa de Tallinn tinham originalmente mais de 2 quilômetros de extensão e contavam com 46 torres. Hoje, a cidade ainda tem 1.8 quilômetros de seus muros preservados e muitas torres.
PELA CIDADE VELHA
É incrível como apesar de tantas batalhas a cidade ainda esteja tão bem preservada. É preciso agradecer aos russos que por um lado fizeram com que o país ficasse isolado do mundo e estagnado em termos de desenvolvimento no período czarista. Mas, por outro lado, Tallinn conseguiu ficar intacta e ganhou em 1991 o título de Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Torres medievais são o símbolo da história em Tallinn.
Praça da Prefeitura.
Então, vamos começar pela praça. Ela é cheia de vida. É o coração de Tallinn. Ligeiramente inclinada é cercada por prédios medievais, lojas, bares, restaurantes e uma farmácia que merece uma visita pelo seu interior. AFarmácia da Prefeitura é uma das mais antigas da Europa, ainda funciona regularmente e abriga um pequeno museu.
Uma inscrição na porta diz que a Farmácia da Prefeitura funciona desde 1422 até os dias de hoje.
No museu estão expostos alguns instrumentos médicos.
A senhora de azul não é uma boneca e sim uma funcionária do estabelecimento.
Já, o prédio da Prefeitura é um dos ícones da cidade. Tem uma torre octogonal que se destaca bem acima do telhado de duas águas. Quem estiver disposto a subir seus 115 degraus poderá ver toda a cidade de cima. É nesse prédio que fica o Kalmas Draakon, o restaurante que faz a melhor sopa da cidade por 1 euro. Vale muito a pena pedir a sopa e um vinho quente condimentado, super tradicional da região.
Prefeitura de Tallinn.
A calha com cabeça de dragão fica no prédio da Prefeitura. Muitas são as figuras estranhas que adornam os edifícios medievais de Tallinn. Nesse dia estava tão frio que a água estava congelada na boca do dragão e a neve insistia em cair.
Apesar do frio, em pleno mês de abril, restaurantes e cafés de Tallinn ficam lotados de turistas.
Andando meio quarteirão a partir da praça e passando pela viela medieval Vieta Saiakang chega-se a Igreja do Espírito Santo. Um charme. É uma das mais simpáticas da cidade (são muitas). Foi construída no século XIII para ser a capela da Prefeitura. Tem frontões em degraus e fachada toda branca onde está o relógio público mais antigo da cidade. Além disso, tem papel importante na história do país, pois ali foi feito o primeiro discurso em estoniano, em 1535.
Em 2002 a torre da igreja do Espírito Santo foi parcialmente destruída por um incêndio e foi rapidamente restaurada.
Outra igreja interessante, especialmente quando envolta pela neve, é a Niguliste. Linda. Ela foi construída no século XIII. Dizem que na época da Reforma ela quase foi destruída. Mas, havia um responsável pelo seu cuidado que lacrou as portas com chumbo derretido e conseguiu evitar que ela fosse saqueada. Depois disso, foi novamente castigada por bombardeios na Segunda Guerra Mundial. Não consegui visita-la por dentro, pois estava fechada nos dois dias em que passei na cidade, uma pena.
Igreja Niguliste.
Andando pelas ruas, com frequência se pode ver casas de dois ou três andares com uma espécie de guindaste fixado no andar superior. Essas roldanas serviam para que os mercadores medievais armazenassem seus estoques no sótão da casa. Embaixo era onde viviam com suas famílias.
O Museu da Cidade de Tallinn fica na casa de um mercador do século XIV e conta um pouco da herança cultural do povo.
Entre as ruas Vene e Müürivahe um antigo corredor chama a atenção. É a Passagem de Santa Catarina. Ali, realmente dá para voltar no tempo. O corredor medieval tem paredes de pedra, teto arredondado e várias lápides do século XIV nas paredes.
Passagem de Santa Catarina. Na foto da esquerda dá para ver as lápides na parede, pois o corredor acompanhava a igreja de Santa Catarina. Só resta essa parede da antiga igreja.
Outra construção interessante é a Casa dos Cabeças Pretas (que também tem em Riga). Era nessa casa que se reunia uma irmandade chamada Cabeças Pretas, uma associação de mercadores solteiros. Depois de casados passavam para a Grande Guilda. Eles tinham o dever de defender a cidade durante as batalhas para provar sua valentia, mas nos períodos de paz viviam de modo ocioso. A casa funcionou até a ocupação soviética. Hoje é sala de espetáculos.
Vendedoras de produtos típicos de Tallinn, na rua Viru.
Antigamente havia um fosso entre a porta e a anteporta dos portões.
Ele foi destruído no século XIX.
Agora vamos para a Cidade Alta, Toompea, onde tudo começou. O Monte Toompea fica a 50 metros acima do nível do mar e ao longo da história da Estônia passou por muitas mãos. No início, era um forte bem simplório de madeira. Os dinamarqueses fizeram um novo forte de pedras no local e uma muralha de 2,35 quilômetros de extensão com 46 torres de defesa. Por muito tempo a cidade murada foi considerada uma das mais resistentes do norte da Europa. Hoje, é ali que fica o Castelo Toompea com sua fachada rosa não muito chamativa e inclui uma torre chamada de Pikk Hermann com 50 metros de altura
Castelo Toompea.
Bem em frente ao castelo está a majestosa Catedral de Alexandre Nevsky. Ela foi construída por ordem do Czar Alexandre III que queria que a praça do castelo tivesse uma edificação em estilo neobizantino com grandes cúpulas e crucifixos dourados. E o resultado é belíssimo. Seu nome foi dado em homenagem ao duque russo Alexandre Nevsky que lutou pelo país. Mas, para muitos era considerada um símbolo da dominação russa e quase foi demolida. Ainda bem que isso nunca aconteceu.
Dizem que a catedral Alexandre Nevsky foi construída sobre o túmulo do herói estoniano Kalev.
Ao redor do castelo e da catedral as muralhas de proteção e torres continuam em pé.
Ainda na Cidade Alta Toompea tem outra igreja interessante. É a Catedral da Santa Maria Virgem. Ela é tida como a igreja mais antiga da Estônia. Foi construída em 1240, pelos dinamarqueses. O que me chamou atenção foram os 107 brasões de armas pendurados nas paredes em vez de imagens. Pena que era permitido fotografar (e eu respeitei).
Catedral de Santa Maria Virgem.
E, estando na parte alta da cidade vale ir até o Mirante Patkuli para ter uma vista panorâmica da Cidade Velha ao porto.
Dois momentos bem diferentes da cidade clicados do Mirante Patkuli: nevando e com sol.
Pelas ruas de Tallinn.
DICA: o âmbar (resina fossilizada) é típico dos Países Bálticos. Esse é um bom presente para se comprar no país.
Lojas que vendem peças em âmbar são uma constante.
BONS LUGARES PARA COMER
Kalmas Draakon. Esse pequeno restaurante na praça principal, no prédio da prefeitura, serve apenas uma sopa de cebola com carne de veado acompanhada por um pão de massa folhada de carne ou espinafre. Muito bom, especialmente no inverno e bastante inusitado. Raeloja Plats 1.
Bocca. Restaurante italiano de ambiente elegante e comida deliciosa. Rua Olevimägi 9. Telefone: + 372 611 7290. www.bocca.ee
Chedi. Restaurante de cozinha asiática moderna. Decoração requintada. Fica ao lado do restaurante anterior, apesar da rua mudar de nome, Sulevimägi 1. Telefone: +372 646 1676. www.chedi.ee
Ö. Foi eleito o melhor restaurante da Estônia por dois anos seguidos. Se quiser provar a cozinha local faça uma reserva nele. Mere pst 6E. Telefone: +372 661 6159. www.restoran-o.ee
Olde Hansa. O restaurante fica numa casa muito antiga e só serve receitas medievais. Ao lado, tem uma lojinha super interessante que vende roupas de época. Vana Turg 1. Telefone: +372 627 9020. www.oldehansa.ee
OBS: Em Tallinn, um grupo chamado Sparkling Group inclui alguns restaurantes muito bons. Não cheguei a conhecer todos. Fui a três e todos foram aprovadíssimos. Bela cozinha e ambiente moderno. Os restaurantes são: Bocca, Chedi, Ö, La Botteca, Museum, Tchaikovsky, Café Spirit e Café Mozza. www.sparkling.ee
HOTÉIS NO CENTRO HISTÓRICO
HOTÉIS NO CENTRO HISTÓRICO
TELEGRAAF. O melhor deste hotel 5 estrelas é a localização. Fica num ponto bem central, em plena Cidade Velha, pertinho de quase todos os pontos interessantes de Tallinn. Os quartos são simpáticos (embora pequenos), modernos e recém reformados. O banheiro é bem iluminado e todo novinho, mas nada extraordinário para um hotel desse calibre. O café da manhã é servido num salão lindo com telhado envidraçado. Não espere um serviço impecável. Os estonianos ainda estão aprendendo a atender os turistas. Afinal, a nação é independente há bem pouco tempo e viveu momentos de grande opressão. Dá para entender. O check in é feito às 16:00 horas (super tarde) e check out as 13:00 hs. Mas, como o hotel fica quase na praça central, é só deixar as malas guardadas, pegar um mapa e sair caminhando. Diárias em torno de 250 euros.
SCHOLÖSSLE HOTEL. Não fiquei hospedado nele, mas passei pela frente, adorei a fachada e entrei para conhecer. Gostei muito. O ponto também é central, na Cidade Velha. É um hotel de categoria 5 estrelas. Pühavaimu 13/15. Telefone: +372 699 7700 - www.scholossle-hotels.com
OBS IMPORTANTES
A moeda local é o euro desde 2011, mas ainda se vê o Kron circulando bastante.
O aeroporto fica a 4 quilômetros do centro histórico e o táxi custa 8 euros. Não é necessário pre-agendar um transfer. O sistema de transporte é bem organizado e correto. Não tem gente esquisita querendo enrolar os turistas já na chegada.
Em dois dias dá para conhecer bem a cidade. Mas, claro que quanto mais tempo melhor.
O povo não é muito simpático, uma característica frequente dos europeus que passaram por experiências duras de guerra e momentos difíceis.
O aeroporto é pequeno, mas bem bonitinho e com wi-fi gratuito. Aliás, nos Países Bálticos a internet funciona em todos os lugares: cafés, hotéis, aeroportos. Muito bom para quem está viajando.
Companhias aéreas: Estonian Air, Air Baltic.
De ferryboat se pode ir até a Helsinki (Finlândia) são apenas 80 quilômetros. Também tem barcos para Estocolmo (Suécia), São Petersburgo (Rússia) e Riga (Letônia).
O período ideal para visitar o país é entre maio e outubro, quando está mais quente. Fui em abril e ainda peguei temperaturas abaixo de zero e muita neve. No entanto, escurecia em torno das 9 horas da noite. Muito bom.
Brasileiros que pretendem ficar até 90 dias no país não precisam de visto, apenas passaporte.
De ferryboat se pode ir até a Helsinki (Finlândia) são apenas 80 quilômetros. Também tem barcos para Estocolmo (Suécia), São Petersburgo (Rússia) e Riga (Letônia).
O período ideal para visitar o país é entre maio e outubro, quando está mais quente. Fui em abril e ainda peguei temperaturas abaixo de zero e muita neve. No entanto, escurecia em torno das 9 horas da noite. Muito bom.
Brasileiros que pretendem ficar até 90 dias no país não precisam de visto, apenas passaporte.
Tallinn é encantadora! Ouso dizer que foi a cidade que mais me agradou nos Países Bálticos.
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